29 dezembro 2008

Sobre figuras do ano

Aqui e acolá - na televisão, na blogosfera - vou estudando a produção das figuras do ano. Por outras palavras, vou estudando a produção local de heróis, dos nossos deuses profanos. Elegemos A ou B ou C, defendemos com ardor por que o fazemos, porque ele fez isto, ele fez aquilo, por isso merece, etc. E se atribuímos a negativa, se outorgamos a recusa, é porque determinado deus profano não cumpriu a sua missão terrena: a de salvar ou a de endireitar os humanos rebeldes e perversos. E onde quase sempre habitam esses deuses que elegemos ou punimos? Lá em cima, no olimpo estatal.
Assim, parece sermos feitos de algo que nos atrai para cima com a intransigência inexorável com que o ferro atrai a limalha.
Por que deveriam os heróis habitar o rés-do-chão? Por que deveriam eles ser anónimos, gente de sangue popular?

3 comentários:

Anónimo disse...

Carlos Serra
Não tem comentários a fazer sobre o ataque nazi de Israel a Gaza?
E da posição do seu idolo Obama sobre a escolha para secretário geral da Casa Branca de um dos maiores sionistas da "pátria da liberdade" que o Presidente eleito vai mudar (ah!ah!)

Anónimo disse...

Pois claro, de novo "ele" "viriato" na caça dos romanos.

Anónimo disse...

Claro, o cavalheiro esta sempre de servico, é um "integro" do caraças.