30 abril 2009

Discurso político e pobreza em Moçambique: análise de três discursos presidenciais

O Professor Luís de Brito, do IESE, apresentou uma comunicação na II Conferência do instituto, com o título em epígrafe. Eis o sumário: "Nesta comunicação procuramos caracterizar o discurso presidencial moçambicano no início do mandato de Armando Guebuza, analisar o lugar que a questão da pobreza ocupa nesse discurso e a forma como ela é abordada. São objecto de estudo três discursos: o seu discurso de investidura, o discurso na tomada de posse dos primeiros membros do governo nomeados e o discurso na tomada de posse dos governadores provinciais e restantes ministros e vice-ministros. A comunicação apresenta as grandes linhas do processo de estruturação do actual campo político moçambicano, identifica os temas centrais das três intervenções presidenciais e o lugar que nelas ocupa a questão da pobreza no contexto de um discurso essencialmente nacionalista; mostra ainda que, para além do tratamento da questão da pobreza de acordo com a concepção que corresponde ao modelo de análise do Banco Mundial, existe um outro elemento que consiste em defender, recorrendo a um uso ambíguo da noção de pobreza, o desenvolvimento de uma burguesia nacional."
Confira na íntegra o trabalho do Professor Luís de Brito aqui.

1 comentário:

Anónimo disse...

Professor,

Gostaria de comentrar e questionar um pouco sobre o papel dos MIDEA no REAL "combate 'a pobreza" (discursos 'a parte).

esses documentos produzidos pelo IESE deveriam ser divulgados em todos os MIDEA.

a divulgacao desses documentos nao minimisa em nada os MIDIA, muito pelo contrario, eles ate contribuem para o respeito e prestigio da MIDEA.

se tomarmos como consideracao, que muito papel 'e gasto, tempos de antena usados, todos os dias, a falarem de banalidades, apenas concluimos que temos MIDEA de muito baixa qualidade em Geral no Pais.

Hoje, existem ja academicos, estudantes, pessoas a terem que se refugiar aos blogs e webs para fugirem da vulgaridade, deve-se essencialmente a POBRE MIDEA que temos.

Nos como Pais POBRE, devemos maximizar os recursos, o papel usado, os tempos de antena, as publicidades produzidas deveriam ser orientadas para CRESCERMOS.

A MIDEA tem que desempenhar um papel EDUCATIVO. existem assuntos de interresse NACIONAL que deveriam ter ESPACO.e EDUCACAO 'e fundamental.

Como 'e que se espera que o pais desenvolva, se em TODA A MIDEA NACIONAL e SEM EXCEPCAO ( nao considero os blogs aqui), as palavras que incentivam ao ODIO, GUERRAS, SANGUE, IGNORANCIA, INCOMPETENCIA, pronunciadas sempre por individuos de duvidosa capacidade intelectual tem destaque.tem muito espaco.

Qual entao o papel desempenhado pelo MIDEA NACIONAL?

Tantos anos de Independencia para nem sabermos o que devemos ensinar aos nossos irmaos, que no final do dia, poderiam aprender e melhorar a sua condicao de vida.

Como 'e que o Ministerio da Industria e Comercio diz que esta alinhada com Objectivos da Organizacao do Comercio Mundial no que se refere a combate 'a PIRATARIA, quando estamos fartos de gritar que estamos a ser gravemente lesados e o Ministerio de Industria e Comercio tem conhecimento e Nada Faz.

Como 'e que se diz no Banco Mundial que Mocambique incentiva ao empresariado, quando estamos a ser completamente ignorados pelos MESMO GOVERNO e a MIDEA TAMBEM!

Como 'e que uma Marca Mocambicana Internacionalmente Reconhecida, so tem obstaculos em tudo que 'e instituicao do estado, para depois
serem lancadas Marcas Politicas como Made In Mozambique, Marca Mocambique no Turismo, Marca FRELIMO, e todas elas com beneficios fiscais e aduaneiros, e de duvidosa concepcao do ponto de vista do BRANDING?

Onde esta a MIDEA NACIONAL? nao sabe que se nao se resolver o problema da GRINGO, para alem de representar uma vergonha nacional a nivel Intelectual Mundial, representa tambem a dificuldade de manter o projecto VIDA MOCAMBIQUE em curso? nao sabe que traduz-se simplesmente em aumento de dificuldades actualmente para 6 Pedietrias Nacionais referente ao abastecimento de leite regular para criancas orfans, seropositivas e pobres?

Obrigado

Cumprimentos
Abdul Karim