29 janeiro 2011

Mubarak, o compreensivo

De acordo com o Yahoo News, o presidente egípcio Hosni Mubarak - no poder desde 1981 - anunciou que pediu ao governo actual para renunciar hoje por forma a formar um outro e melhorar a vida do povo, de cujo sofrimento disse estar consciente. Aqui. Recorde a adenda 2 aqui.
Comentário: um cenário paliativo e defensivo quase tirado a papel químico daquele ao qual pertenceu Ben Ali na Tunísia.
Adenda às 8:10: telegramas sobre o Egipto ontem colocados no WikiLeaks e dados como tendo sido enviados pela embaixada americana no Cairo em 2009. Aqui. Para traduzir, aqui.
Adenda 2 às 8:23: a cada bomba de gás lacrimogéneo lançada contra manifestantes, mulheres cobertas com véu islâmico surgiam discretamente nas varandas e lançavam rolos de papel higiénico e garrafas de água.
Adenda 3 às 10:27: sobre os protestos no mundo árabe, aqui.

2 comentários:

Abdul Karim disse...

As Mulheres Islamicas cuprem assim o seu papel no Jihad,

Isso 'e Islam, o Islam nunca foi terrorismo, nem nunca sera.

'E hora de Revolucao, 'e hora de Jihad, no Egipto.

E como sempre, quando assim 'e, as Mulheres Islamicas participam.

Mubarak tem que sair do poder.

Tomas Queface disse...

Algo curioso em torno destes acontecimentos é o silêncio do ocidente. Aqueles que de todas as maneiras tentam tirar Gbagbo do poder em nome da Democracia, se calam diante de um facto que viola os princípios democráticos. Nem a União Africana e nem a comunidade internaciobal se pronunciam. Isso é muito suspeito. Talvez por Egipto ser um grande aliado dos Estados Unidos.