29 outubro 2012

Remodelar analiticamente a remodelação governamental (6)

Sexto número da série a propósito da recente remodelação governamental. Passo ao quarto dos seis números do sumário proposto aqui. 4. A concepção da remodelação como programa faz-de-conta. Em jornais e no bula-bula de rua, a nomeação de novos ministros e de novos governadores deu igualmente origem à descrença. Eis a imagem-tipo: mudaram lá no alto, mudaram um pouco a roupa, mas tudo vai permanecer na mesma e entre eles, o corpo é o mesmo, mais uns tachos e prontos. Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida daqui.
(continua)
Adenda: confira o prisma de Mário Machungo aqui.
Adenda 2: confira uma análise do semanário "Savana", edição de 12/10/2012, aqui.

2 comentários:

nachingweya disse...

Por exemplo, a primeira medida publica do novo ministério da educação foi permitir que meninos sem registo civil pudessem ser matriculados. É concerteza uma medida de louvar, uma boa ideia,e é mesmo de se propor que o ministério da justiça tenha brigadas móveis para as escolas na época de matriculas para atender estes e outros casos de registo de cidadãos. Mas este não é um problema de Educação que tem, nós sabemos, problemas bem mais bicudos do que o registo tardio de um cidadão. Já não se trata de melhorar a qualidade de ensino pois não se enxerga o que se pode aproveitar para melhorar o resto, trata-se de corrigir a Educação que temos. Reformula-la, reformá-la.

Salvador Langa disse...

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