25 dezembro 2013

Poucos estão dispostos

É muito frequente atribuírmos a entidades especiais a razão de ser das coisas boas e más da vida. Essas entidades especiais têm nomes sonantes como paz, guerra, violência, etc., com elas produzimos desejos fortes do género "queremos paz", "não à guerra", "basta de violência". Claro que essas entidades são habitadas por pessoas, mas estas são despojadas das relações políticas e feitas residências exclusivas de bons e maus comportamentos. Poucos estão dispostos a estudar as relações e os mecanismos de poder, a produção simbólica de poder, a conflitualidade embutida nisso tudo.

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