27 maio 2015

Purificar-se

O nosso Estado precisa purificar-se de muitos problemas, antigos uns, eventualmente novos outros, que põem em causa a sua credibilidade, nacional e internacional. A nova equipa governamental enfrenta muitos e pesados desafios.

2 comentários:

ricardo disse...

Mas como purificar-se usando as mesmas impurezas como filtro? E o que e Estado, no contexto mocambicano?

Foquiço disse...

A purificação do nosso Estado requer, em primeiro lugar, a capacidade de o mesmo reconhecer-se nos seus órgãos (Governo, Parlamento, Tribunais...), pois Estado é mais abstracto que seus órgãos, entretanto, como filhos do mesmo pai que apesar de ostentarem o mesmo apelido têm as suas próprias identidades/diferenças; em Segundo lugar, reconhecer essas identidades/diferenças como genuínas à própria sociedade que perfaz o nosso Estado devendo serem respeitadas e articuladas para a prossecução do bem comum. Por fim, reconhecer que a razão de organizar-se (em Sociedade ou Estado) é para resolver os problemas inerentes aos seus elementos e não para algo diferente disso. Há muitos problemas anteriores à organização e esses devem constituir o maior fundamento do porquê da organização e seus líderes devem ser capazes de coordenar os trabalhos na perspectiva de sua resolução... É possível!

Nota: Pode ser mais fácil se a purificação tiver efeito a priori nas pessoas que tomam a dianteira - os nossos líderes. Oh mãe África, queremos mais Mandelas!